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O primeiro e mais acessível passo é garantir que a vacinação da criança esteja atualizada. Muitas vacinas disponíveis no calendário infantil ajudam a prevenir infecções que podem levar à otite média.
Outro fator crucial é a amamentação. Há evidências científicas robustas indicando que o aleitamento materno atua como um fator de proteção contra otites. Estudos mostram que crianças amamentadas tendem a ter menos episódios de otite média em comparação com aquelas alimentadas com leite artificial. Além disso, a amamentação oferece uma série de outros benefícios para a saúde do bebê.
A exposição à fumaça de cigarro é outro fator de risco para otites. Portanto, evitar o fumo passivo é crucial, seja deixando de fumar ou incentivando familiares que fumam a parar. Isso não só reduzirá o risco de otite média, mas também beneficiará a saúde geral da criança.
Além disso, como otites estão frequentemente associadas a resfriados e gripes, tratar adequadamente esses episódios respiratórios também pode ajudar a diminuir a incidência de infecções no ouvido.
No que diz respeito a mitos comuns, muitos pais questionam se a exposição à água durante o banho, ou em piscinas e praias, pode causar ou agravar a otite média. É importante esclarecer que a água está mais relacionada à otite externa do que à otite média. Portanto, crianças com histórico de otite média não precisam evitar nadar ou participar de atividades aquáticas.
Em suma, a prevenção da otite média em crianças envolve uma combinação de manutenção das vacinas em dia, amamentação, evitar a exposição à fumaça de cigarro e tratamento adequado de infecções respiratórias. Abordagens baseadas em evidências e um entendimento claro dos fatores de risco podem ajudar a proteger seu filho contra essa condição comum e, às vezes, dolorosa.