especialista em Sinusite
, a terminologia correta é Rinossinusite.Dessa forma, defino Rinossinusite como a inflamação do nariz e dos seios paranasais, caracterizada por obstrução nasal e/ou rinorreia (catarro no nariz), acompanhados de pelo menos mais um dos seguintes sintomas:
1. dor ou pressão facial;
2. diminuição ou perda do olfato;
3. presença de pólipos nasais e/ou secreção purulenta (pus) e/ou edema (inchaço) na região de drenagem dos seios paranasais; e
4. presença de anormalidades nos seios paranasais na tomografia computadorizada.
A sinusite no adulto é classificada em aguda e crônica a depender do tempo de duração da doença. Na sinusite aguda, geralmente resultado da complicação de uma gripe ou resfriado e, uma vez tratada, não se torna recorrente. Esta sinusite dura menos de 12 semanas com uma resolução completa dos sintomas.
Já a sinusite crônica, têm prevalência dos sintomas por meses a fio e geralmente causam grande prejuízo para a qualidade de vida do paciente. Com duração maior de 12 semanas, o paciente nunca fica completamente bem, mesmo que tenha períodos de melhora e de piora.
Sinusite Crônica O objetivo do tratamento da sinusite crônica é obter e manter controle clínico da doença. Defino controle clínico pela ausência de sintomas ou presença de sintomas que não são motivo de incômodo importante para o paciente, com exame otorrinolaringológico o mais próximo do normal possível e com necessidade apenas do uso de medicamentos tópicos nasais para tal controle.
A maioria dos pacientes com sinusite crônica alcança o controle da doença, seja com medicamentos ou com uma combinação de medicamentos e cirurgia. O tratamento se torna mais difícil quando existe a persistência de sintomas a despeito do tratamento apropriado (medicamentoso e cirúrgico).
Os pacientes que não apresentam controle da doença, mesmo coma realização da cirurgia de sinusite, medicamentos nasais e sistêmicos no período de um ano, podem ser considerados pacientes portadores de rinossinusite de tratamento difícil.
Muitos destes, se sentem desanimados pois geralmente “já tentaram de tudo e nada deu certo”. Nesse momento, é essencial buscar a ajuda do
otorrino para sinusite
. Como as próprias definições deixam claro, nem sempre o tratamento é simples ou rápido e, por esse motivo, é importante sempre estar atento e atualizado com as novas possibilidades terapêuticas.Para que o tratamento da sinusite dê certo, é fundamental uma parceria entre a
médica especialista em sinusite
e o paciente, já que os sintomas são instáveis, o tratamento pode mudar e o conhecimento sobre a doença e a fisiologia nasal auxiliam – e muito – na melhora da qualidade de vida do paciente.Ao buscar tratamento é possível obter dicas de como amenizar os sintomas diariamente e entender os tratamentos.
Há muitas opções disponíveis para combater a sinusite. Sua escolha depende da avaliação e pesquisa de histórico familiar, hábitos diários e outras condições que possam complicar o quadro.
Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, posso indicar desde tratamentos mais leves até cirurgias, caso seja necessário. Agende sua consulta com especialista em Sinusite no bairro de Perdizes ou Higienópolis, em São Paulo.
Perguntas e respostas Qual é o médico que cuida de sinusite?
O médico responsável pelo diagnóstico e tratamento da sinusite é o otorrinolaringologista. Esta especialidade tem formação e conhecimento específicos para tratar de condições relacionadas às orelhas, nariz e garganta, incluindo as sinusites.
O otorrino para sinusite utiliza uma variedade de métodos diagnósticos, como exame físico, endoscopia nasal e exames de imagem, para identificar a causa da sinusite e determinar o tratamento mais adequado, que pode variar desde o uso de medicamentos até intervenções cirúrgicas, dependendo da gravidade e causa subjacente da condição.
Quando a sinusite é considerada grave?
Embora a maioria dos casos de sinusite seja de natureza leve a moderada e responda bem ao tratamento padrão, existem situações em que ela pode representar um risco maior para o paciente. Essas situações incluem:
Complicações orbitárias: Se a infecção se espalha para a área ao redor dos olhos, pode causar condições como celulite orbitária, que é uma infecção do tecido ao redor do olho, e pode levar à perda de visão se não tratada adequadamente.
Complicações intracranianas: São raras, mas podem ocorrer quando a infecção se espalha para o cérebro ou suas proximidades. Isso pode levar a meningite, abscesso cerebral, ou trombose do seio venoso.
Sintomas sistêmicos severos: Febre alta, mal-estar significativo, e sintomas que pioram ou não melhoram com o tratamento padrão podem indicar uma infecção mais grave.
Sinusite crônica refratária: Em alguns casos, a sinusite persiste apesar do tratamento prolongado, o que pode indicar a necessidade de avaliação para possível intervenção cirúrgica.
Imunodeficiências: Pacientes com sistema imunológico comprometido, seja devido a condições médicas ou ao uso de medicamentos imunossupressores, estão em maior risco de desenvolver formas graves de sinusite.
Em qualquer um desses cenários, é crucial uma avaliação do médico especialista em sinusite, que pode incluir exames de imagem mais avançados e, em alguns casos, intervenção cirúrgica. O tratamento precoce e adequado é essencial para evitar complicações e garantir uma recuperação completa.
Qual a relação da sobre dor de cabeça e sinusite?
É comum que pacientes atribuam dores de cabeça a problemas sinusais, especialmente quando há sintomas concomitantes como obstrução nasal ou secreção no nariz. No entanto, como o estudo de Schreiber demonstrou, a maioria desses pacientes na verdade sofre de enxaqueca ou outros tipos de dor de cabeça.
A sinusite pode causar dor de cabeça, geralmente acompanhada de outros sintomas característicos, como sensação de pressão ou dor na face, particularmente ao redor dos olhos, nariz e testa, obstrução nasal, secreção nasal pós-nasal, e redução ou perda do olfato. Em casos de sinusite, a dor de cabeça é frequentemente associada a esses sintomas e pode piorar ao se inclinar para frente ou realizar movimentos bruscos da cabeça.
Por outro lado, dores de cabeça como a enxaqueca e a cefaleia tensional têm características distintas. A enxaqueca, por exemplo, é muitas vezes um tipo pulsátil de dor de cabeça, que pode ser acompanhada de náuseas, vômitos, e sensibilidade à luz ou ao som. A cefaleia tensional geralmente se apresenta como uma dor constante e opressiva, muitas vezes descrita como uma sensação de pressão ou aperto ao redor da cabeça.
Portanto, é essencial que pacientes com episódios recorrentes de dor de cabeça busquem avaliação médica adequada.
