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É essencial compreender que, quando diagnosticamos uma amigdalite bacteriana e iniciamos o tratamento com antibióticos, esperamos ver uma melhora significativa nos sintomas – que incluem dor de garganta, dificuldade em engolir e sensibilidade nos gânglios linfáticos – geralmente dentro dos primeiros três dias. Os gânglios linfáticos, que contêm células do sistema imunológico, desempenham um papel crucial na luta contra infecções em nosso organismo. Quando um paciente não mostra melhora após esse período, é um sinal de que algo pode não estar correto.
Existem várias hipóteses para considerar nessa situação. A primeira é a possibilidade de que o antibiótico prescrito não esteja sendo eficaz contra a bactéria específica causadora da amigdalite. Isso pode acontecer por várias razões, incluindo resistência bacteriana ao antibiótico utilizado. A segunda hipótese é que a infecção seja de origem viral. Diferentemente das infecções bacterianas, as virais não respondem a antibióticos, e seu tratamento é mais voltado para o alívio dos sintomas enquanto o corpo combate o vírus.
Nesses casos, como o descrito, onde já se passaram cinco dias sem melhora, a reavaliação é crucial. Pode ser necessário ajustar o tratamento, realizar exames adicionais para identificar o agente causador da infecção, ou até mesmo considerar outras causas para a dor de garganta.
Minha abordagem nesses casos de estou tomando Antibiótico mas não melhoro é sempre baseada em uma compreensão detalhada dos sintomas do paciente, seu histórico médico e, se necessário, na realização de exames complementares. A chave para um tratamento eficaz é a identificação precisa da causa da dor de garganta e a adaptação do tratamento conforme necessário. É fundamental que os pacientes sigam as orientações médicas e retornem para avaliação se os sintomas persistirem ou piorarem.