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Entretanto, no caso da lavagem nasal, o mais simples e barato acaba sendo o melhor negócio. Explico porque: os cientistas não têm ainda um consenso sobre qual método é o melhor, mas eles sabem, com certeza, que para uma boa lavagem nasal é necessário muito volume de soro em baixa pressão. E como obter isso?
Bom, eu costumo recomendar que a lavagem seja feita sempre com uma seringa grande (20 mL), ao menos duas vezes ao dia como prevenção. Claro que algumas situações específicas vão implicar em necessidade de um maior volume ou de uma maior frequência, mas como regra geral ela cabe muito bem. Muitos pacientes perguntam se não podem usar aqueles sprays para fazer a lavagem e eu sempre respondo que não é a mesma coisa. E para provar que não é mesmo a mesma coisa, resolvi gravar um vídeo comparando a seringa com o spray. O resultado?
No vídeo, uso uma folha de papel absorvente para comparar a diferença entre a administração do soro através do spray e da seringa. Fica bem nítida a diferença. Esse é um experimento muito simples de ser reproduzido em casa, comparando qualquer método: seringa, spray, jato contínuo, conta gotas… Essa diferença é sentida na prática quando lavamos o nariz. O tempo seco, uso de ar condicionado, aquecedor e a própria poluição acabam sobrecarregando nosso sistema mucociliar, responsável pela “autolimpeza” do nariz e seios paranasais. Mesmo quem não tem nenhum problema nasal se beneficia da higiene nasal no dia a dia. Não toma muito tempo e faz bastante diferença na nossa qualidade de vida!